Pré-candidato a prefeito de Maringá pelo União Brasil discute prioridades na Saúde e propõe construção de nova UPA na cidade.
O pré-candidato à Prefeitura de Maringá, Do Carmo (União Brasil), declarou que a redução da fila de procedimentos eletivos na Saúde será uma de suas prioridades se eleito em outubro.
Do Carmo, que também é deputado estadual, acredita que o orçamento da cidade é suficiente para resolver os problemas da Saúde, mas destaca que o atual percentual gasto pela administração pública na folha de pagamento está próximo do limite prudencial.
Embora seja conhecido por suas pautas de Segurança Pública, Do Carmo considera a Saúde uma área que requer atenção especial do próximo gestor. “Acredito que uma das grandes questões nesta candidatura é a Saúde. Desde que me conheço por gente, vemos políticos prometendo melhorias na Saúde. Hoje, o orçamento da cidade é de R$ 2,7 bilhões. Se dividirmos isso, teríamos um gasto anual de R$ 450 milhões com a Saúde, então precisamos focar na prevenção”, disse.
Do Carmo mencionou a necessidade de diálogo com os servidores, observando que muitos dizem que o problema não é a falta de efetivo, mas sim a folha de pagamento. Ele explicou que a Prefeitura pode terceirizar serviços, mas não contratar novos servidores, e destacou que não é favorável à privatização, valorizando o trabalho dos servidores públicos.
Construção de uma nova UPA
Para melhorar os atendimentos, Do Carmo considera essencial discutir a construção de uma terceira Unidade de Pronto Atendimento (UPA), focada no distrito de Iguatemi. Ele também propõe um mutirão, em parceria com a rede privada, para reduzir a fila de cirurgias.
“Em Maringá, temos falta de servidores no programa Saúde da Família, uma linha de prevenção importante. Precisamos de uma nova UPA na região do Ouro Cola, incluindo Iguatemi. Além disso, devemos organizar um mutirão de cirurgias com todos os hospitais privados e o Hospital Municipal. A organização é fundamental, pois há casos de pessoas que já foram atendidas na rede privada, mas ainda estão na fila da rede pública. Com R$ 650 milhões, temos a obrigação de tentar reduzir essa fila. A Saúde Pública é uma grande prioridade, assim como a Segurança, e a Prefeitura deve garantir esses atendimentos”, afirmou Do Carmo.