“É preciso ter prioridades”, destaca Do Carmo sobre gestão de obras públicas em Maringá

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Pré-candidato à Prefeitura pelo União Brasil critica grandes projetos recentes que, em sua opinião, não tiveram utilidade. Ele também menciona a necessidade de apoio do Judiciário para penalizar empresas que abandonam obras.

O pré-candidato à Prefeitura de Maringá pelo União Brasil, Do Carmo, fez críticas a grandes obras realizadas na cidade nos últimos anos.

Do Carmo citou o Terminal Intermodal e os terminais da avenida Morangueira como exemplos de obras que, segundo ele, “não servem para nada”. Ele enfatizou a necessidade de estabelecer prioridades na gestão de projetos. “É preciso também ter prioridades. Temos um terminal gigantesco com pouca funcionalidade, todo aberto, e dois grandes terminais na Morangueira que não servem para nada”, afirmou.

O deputado defendeu que a população seja consultada antes da implementação de grandes projetos. “Vejo que precisamos trazer o povo para a discussão, por meio de formatos como plebiscitos. Os gestores decidem sozinhos, por vezes nem usam o serviço, fazem essas obras por valores imensos, e precisamos rever isso”, complementou.

Além disso, o parlamentar destacou a necessidade de buscar apoio no Judiciário para penalizar empresas que assumem obras, mas não as concluem. “Precisamos de um edital com condições severas para que as empresas iniciem e terminem as obras. O que estamos vendo hoje são empresas pegando a obra por um valor abaixo, colocando tapume e já pedindo aditivo. A Prefeitura não paga, e isso vira uma grande briga jurídica. Em Curitiba, o Governador enfrentou problemas de infraestrutura, procurou o Judiciário e pediu ajuda no trato com as empresas”, explicou.

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