A nova empresa buscará garantir a autossuficiência do Brasil em materiais aeronáuticos, espaciais e bélicos, além de realizar projetos para apoiar o controle do espaço aéreo
O Brasil deverá contar com uma nova empresa pública voltada ao setor aeroespacial, com o objetivo de garantir a autossuficiência em materiais aeronáuticos, espaciais e bélicos. A proposta de criação da empresa, chamada Alada, foi enviada ao Congresso Nacional pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nesta semana.
A Alada será uma subsidiária da NAV Brasil, empresa estatal que presta serviços de navegação aérea. Entre suas atribuições, estará a realização de projetos e atividades de apoio ao controle do espaço aéreo brasileiro.
O projeto de lei estabelece que a nova empresa atuará na exploração econômica da infraestrutura aeroespacial, além de desenvolver projetos e equipamentos relacionados ao setor. Um dos objetivos é reduzir a dependência do Brasil de fornecedores estrangeiros, especialmente em tecnologias sensíveis, cuja exportação pode ser restringida por decisões políticas de outros países.
O projeto também se alinha à Estratégia Nacional de Defesa, com foco na segurança nacional, desenvolvimento científico e tecnológico, pesquisa e inovação. O Ministério da Defesa avalia que a criação da Alada contribuirá para a segurança do espaço aéreo brasileiro e terá impacto no desenvolvimento econômico e social do país.