Economia do Paraná em destaque: crescimento de 5,32% no 1º trimestre de 2024, terceiro maior no comparativo com outros estados
A economia do Paraná apresentou um crescimento de 5,32% no Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) no 1º trimestre de 2024, em comparação com o último trimestre do ano passado, ajustado sazonalmente. A informação foi divulgada pela Agência Estadual de Notícias.
Este resultado, calculado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) a partir dos dados do Banco Central, é quase cinco vezes maior do que a média nacional no mesmo período, que foi de 1,08%.
No comparativo trimestral, o crescimento de 5,32% do Paraná foi o terceiro maior, atrás apenas do Amazonas, com alta de 8,8%, e do Rio Grande do Sul, com crescimento de 5,78%.
O desempenho econômico do Paraná também foi positivo na variação mensal ajustada sazonalmente entre fevereiro e março deste ano. Nesse período, o estado registrou um crescimento de 1,72%, enquanto o Brasil teve uma retração de 0,34%.
Com este resultado, o Paraná mantém a tendência de crescimento da atividade econômica. Em 2023, o estado já havia registrado o maior crescimento proporcional entre todos os estados do Brasil, com uma variação positiva de 7,8%, sendo mais de três vezes superior à média nacional, que foi de 2,45%.
Para Jorge Callado, presidente do Ipardes, os dados do Banco Central destacam o bom desempenho da economia do estado. “Observamos o dinamismo de atividades econômicas voltadas à demanda doméstica, como comércio, serviços e construção civil, refletindo o aumento da renda da população com o aquecimento do mercado de trabalho no Paraná”, afirmou.
Índice
Divulgado pelo Banco Central, o IBC-Br avalia a evolução da atividade econômica no Brasil e serve de base para decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, atualmente definida em 10,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
O índice inclui informações sobre o nível de atividade dos setores de indústria, comércio, serviços e agropecuária, além do volume de impostos. Funciona como uma aproximação do Produto Interno Bruto (PIB), fornecendo uma visão mais ágil do desempenho econômico nacional e estadual.
Classificação completa do IBC-Br por ordem de crescimento (com ajuste sazonal):
- Amazonas: 8,80%
- Rio Grande do Sul: 5,78%
- Paraná: 5,32%
- Goiás: 2,76%
- Bahia: 2,21%
- Ceará: 2,20%
- Pernambuco: 2,06%
- Minas Gerais: 1,21%
- Brasil: 1,08% (média nacional)
- São Paulo: 0,83%
- Santa Catarina: 0,61%
- Rio de Janeiro: 0,32%
- Pará: -0,99%
- Espírito Santo: -1,40%