Produtores de feijão superam dificuldades climáticas no Paraná para manter a qualidade

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Descubra as implicações das condições climáticas adversas na produção de feijão no Paraná e como os agricultores estão se adaptando

As condições climáticas desfavoráveis têm exercido um impacto significativo nas produções agrícolas em todo o Brasil. No Paraná, estado fundamental para a produção de feijão, as projeções indicam uma redução de 18% na safra atual, conforme a Previsão Subjetiva de Safra (PSS) do Departamento de Economia Rural (Deral).

Inicialmente previa-se uma colheita de 800 mil toneladas, porém, as estimativas revistas agora apontam para 646 mil toneladas. Apesar dessa diminuição, a produção atual ainda representa um aumento de 34% em relação ao ciclo anterior, quando foram colhidas 481 mil toneladas na segunda safra.

Dada a impossibilidade de aumentar a produção, os agricultores estão concentrando seus esforços na qualidade do feijão e nos cuidados durante e após a colheita. Dois fatores essenciais para uma colheita bem-sucedida são o grau de maturidade dos grãos e o percentual de umidade. A colheita deve ser realizada após os grãos atingirem a maturação fisiológica, o ponto máximo de matéria seca.

Normalmente, a colheita é iniciada quando o teor de umidade dos grãos está em torno de 22%, seguida por um processo de secagem para reduzir o teor de umidade para cerca de 14% a 16%. O controle adequado da umidade é igualmente importante durante o armazenamento, onde a umidade dos grãos deve ser mantida em 13% para evitar danos físicos, crescimento de fungos e formação de micotoxinas.

Para garantir que a umidade dos grãos atinja o nível ideal, alguns produtores estão recorrendo a determinadores de umidade, como o 999CP da Motomco, que possibilita o monitoramento preciso da umidade dos grãos, assegurando que estejam na condição ideal para armazenamento ou comercialização. Fernanda Rodrigues da Silva, gerente de Relacionamento ao Cliente da Loc Solution, empresa detentora da marca Motomco fabricante de medidores de umidade de grãos, ressalta: “O aparelho auxilia na prevenção de perdas de colheita devido ao excesso de umidade, que pode ocasionar o desenvolvimento de fungos e outros problemas de qualidade.”

A tecnologia portátil oferece uma solução prática para os agricultores realizarem medições, facilitando uma gestão eficiente da colheita e contribuindo para a manutenção da alta qualidade dos grãos em todas as etapas do processo de produção.

O dispositivo analisa de forma precisa e semi-automática a umidade e a temperatura dos grãos, sendo altamente recomendado para todas as fases do monitoramento da umidade e qualidade.

Apesar das dificuldades climáticas, o Paraná, junto com Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e São Paulo, continua entre os principais estados produtores de feijão. O controle cuidadoso da umidade dos grãos, desde a colheita até o armazenamento, pode garantir a qualidade do produto final, mantendo a competitividade e a segurança alimentar dos consumidores.

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