O segundo é o Talento Tech Paraná, que garante pagamento de bolsas a estudantes da rede estadual e das universidades públicas para estudarem Tecnologia da Informação, uma das profissões do momento.
O Governo do Paraná lançou nesta semana dois programas inéditos na área da educação, prometendo impactos significativos no futuro do Estado. Um dos programas é o maior projeto de construção de creches do país, com um investimento de R$ 391 milhões para a criação de 300 novas unidades, auxiliando prefeituras de mais de 250 municípios a atenderem a primeira infância. O outro é o Talento Tech Paraná, que assegura o pagamento de bolsas a estudantes da rede estadual e das universidades públicas para estudarem Tecnologia da Informação (TI), uma área de alta demanda.
“A educação do Paraná melhorou muito nos últimos anos. Conquistamos o primeiro lugar do País no Ideb e, em 2023, alcançamos o segundo maior patamar do Brasil em alfabetização de crianças. Além disso, registramos a menor taxa de analfabetismo de pessoas com mais de 15 anos na história. Para continuar nesse caminho, além dos investimentos recorrentes na rede estadual, estamos abrindo novas frentes para ajudar municípios e jovens a sonharem com um futuro mais promissor”, afirmou o governador Ratinho Junior.
O programa Infância Feliz atenderá até 13,8 mil crianças de 0 a 3 anos, atendendo a uma demanda das prefeituras para reduzir o déficit de vagas na educação infantil. Há mais de 20 anos, o Governo do Paraná não lançava um pacote de construção de creches desse porte.
Essas creches serão construídas em terrenos de pelo menos 1,2 mil metros quadrados, disponibilizados pelas prefeituras. O projeto arquitetônico será fornecido pelo Estado para que as administrações municipais possam contratar e executar as obras. Os espaços incluirão salas de aula, brinquedoteca, banheiros, solário, pátio coberto, jardim sensorial, sala de amamentação, lactário, refeitório e outros espaços. Cada unidade terá capacidade para atender 36 crianças por período, podendo ser ampliada para atender 46 crianças.
Os recursos são fruto de uma parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Social e Família, a Casa Civil, o Tesouro Estadual, o Fundo para a Infância e Adolescência (FIA) e a Assembleia Legislativa do Paraná. O dinheiro será depositado diretamente nos fundos municipais, e as prefeituras serão responsáveis pelas licitações. Cada unidade deverá receber cerca de R$ 1,3 milhão.
O Talento Tech Paraná visa incentivar a formação de moradores de municípios com Índice Ipardes de Desempenho Municipal (IPDM) abaixo da média nacional, fomentando a geração de emprego e renda nessas localidades. Foram selecionadas 50 cidades e lançados dois editais para adesão de alunos do Ensino Médio e Superior, contemplando mil pessoas nessa primeira etapa. Alunos da rede estadual receberão R$ 1.350, enquanto os universitários receberão R$ 1.500 para participar de cursos de 10 meses. Além da bolsa, cada aluno receberá um notebook. As aulas serão híbridas, com parte em EAD e encontros presenciais quinzenais. A Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) será responsável pela estruturação e organização do curso.
O Estado também publicou um edital para empresas interessadas em participar do Talento Tech, visando ampliar a empregabilidade dos alunos por meio de parcerias, impactando a economia local e contribuindo para o desenvolvimento regional sustentável.
Educação Especial
Esses programas somam-se a investimentos na educação especial. Pela primeira vez, o Governo do Paraná está construindo sedes para as APAEs, que geralmente operam em prédios alugados e não totalmente adaptados. A primeira unidade foi inaugurada em Nova Laranjeiras, com investimento de R$ 1,5 milhão.
Outras 13 unidades estão em construção em diversas regiões, incluindo Altamira do Paraná, Ariranha do Ivaí, Douradina, Flor da Serra do Sul, Guamiranga, Nossa Senhora das Graças, Piên, Prado Ferreira, Rio Branco do Ivaí, Capitão Leônidas Marques, Nova Londrina, Santo Inácio e Tunas do Paraná.
Além dos investimentos nas obras, o Governo do Paraná repassa anualmente R$ 480 milhões para as escolas de Educação Especial nos 399 municípios, totalizando R$ 1,9 bilhão até 2027.