Obras paralisadas há anos foram retomadas pela Prefeitura do Câmpus, que também prevê novas instalações
A Universidade Estadual de Maringá (UEM) tem avançado na construção e revitalização de suas estruturas. Nos últimos meses, obras que estavam paradas há anos foram retomadas pela Prefeitura do Câmpus (PCU), com alguns projetos já concluídos.
Novas licitações estão previstas para melhorar a infraestrutura dos diferentes câmpus da UEM, aumentando a segurança, conforto e acessibilidade para a comunidade acadêmica.
O reitor, Leandro Vanalli, destacou que a retomada das obras era um compromisso da gestão atual. “Este é um momento significativo para a Universidade, e nossa equipe tem se esforçado para avançar nas obras por meio de investimentos obtidos junto ao governo do estado do Paraná. A comunidade acadêmica precisa disso e a sociedade esperava isso de nós. A UEM não termina uma obra para si mesma, mas para servir à comunidade, aos cursos, departamentos e programas de pós-graduação”, afirmou.
A prefeita do câmpus, Doralice Aparecida Favaro Soares, afirmou que a conclusão das diversas obras impactará diretamente os serviços da Universidade. “Temos a perspectiva de concluir uma série de obras importantes, como os blocos I24 e C90, o Bloco das Engenharias, o Centro Cirúrgico e o Bloco S40 no Hospital Universitário, entre outros projetos que atendem aos serviços da UEM. O avanço dessas obras, que eram um passivo para a instituição, representa um grande progresso”, ressaltou.
Atualmente, 13 ações estão em andamento em diferentes estágios. Três obras já foram concluídas e aguardam a inauguração oficial. Outras iniciativas estão em execução, enquanto novos investimentos na infraestrutura do câmpus também são projetados.
Segundo a PCU, os investimentos somam R$ 68 milhões, com valores obtidos junto ao governo estadual por meio da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
Obras concluídas
Uma das ações já concluídas é a construção do Bloco B07, no câmpus sede, finalizada em junho. O prédio funcionará como uma ampliação do Complexo de Centrais de Apoio à Pesquisa (Comcap) e abrigará futuras instalações do Parque de Ciência e Inovação.
Financiada pela Finep e com recursos próprios da UEM, a construção dobrará a área total do Comcap, que atende à comunidade científica da UEM e de outras universidades.
Outra obra finalizada é a construção de um posto de vigilância e a instalação de iluminação pública no Câmpus Regional do Vale do Ivaí (CRV), em Ivaiporã. Licitada em novembro de 2023, a obra foi concluída no primeiro semestre de 2024 para garantir a segurança de estudantes e servidores, especialmente à noite. As novas estruturas já estão em operação.
Também licitada em novembro passado, a pintura interna do Bloco B09, que abriga o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT/UEM), no câmpus sede, foi concluída dentro do prazo. As paredes internas receberam novas cores e a identidade visual da Agência para o Desenvolvimento Regional Sustentável do Paraná (Ageuni), incluindo identificações dos parceiros, como a Incubadora Tecnológica de Maringá, a Fadec e o Tecpar.
Ações em desenvolvimento
Atualmente, a UEM tem três obras em execução. O Bloco Q07 está em fase final de construção, com conclusão prevista para setembro. O prédio abrigará a Diretoria de Material e Patrimônio (DMP) e uma nova agência da Caixa Econômica Federal, oferecendo mais conforto aos servidores da DMP e melhor atendimento bancário à comunidade acadêmica.
Outro serviço em andamento é a construção do Bloco S40, no Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), que deve ser concluída até o final do ano. O local abrigará o Centro de Reabilitação Física e Mental do HUM, oferecendo serviços de reabilitação, atendimento ao autista e uma academia ao ar livre. A expectativa é que a inauguração melhore a recuperação dos pacientes e a gestão dos leitos do HUM.
No câmpus sede da UEM, a revitalização dos telhados, beirais e forros dos blocos G80, G90 e H78 está em desenvolvimento. As estruturas danificadas estão sendo substituídas para reforçar a segurança e impermeabilidade dos prédios e evitar a entrada de animais silvestres. Os serviços devem ser concluídos até o início de outubro.
Outras obras devem ser retomadas em breve, após avanços nas fases de projeto e licitação. Uma delas é a ampliação do Bloco S05, no HUM, já licitada e com ordem de serviço emitida. A empresa responsável está desenvolvendo o projeto para concluir o espaço que abriga o Centro Cirúrgico e a Central de Material Esterilizado do Hospital. A obra ampliará para 11 o total de salas do Centro Cirúrgico, aumentando em 50% a capacidade de atendimento do HUM, que passará a realizar mais de 11 mil cirurgias por ano.
A Central de Resíduos de Serviços de Saúde, localizada no Bloco S37, também será concluída em breve. A obra contribuirá para a gestão e descarte dos resíduos produzidos no Hospital. A ordem de serviço será assinada nesta segunda-feira (15).
Outras duas obras estão em licitação, incluindo a construção do Bloco C90, do Centro de Tecnologia (CTC), que aceitará propostas até 27 de setembro de 2024. A estrutura atenderá aos cursos de Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica e Engenharia Mecânica da UEM.
O edital de licitação para a conclusão do Bloco I24, que sediará atividades dos departamentos de História (DHI) e Ciências Sociais (DCS), também foi reaberto. A obra, iniciada em 2009 e interrompida em 2012, deve ser concluída em breve.
A UEM também obteve recursos para a conclusão do Bloco das Engenharias, no Câmpus Regional de Umuarama (CAU/CTC), que abrigará atividades de Engenharia Ambiental, Engenharia Civil e Engenharia de Alimentos. A licitação para a obra deve ser aberta ainda em julho.
A revitalização do Bloco G56, no câmpus sede da UEM, também está em fase de finalização do projeto. A reforma abrangerá atividades do Centro de Ciências Agrárias (CCA) e do Centro de Ciências Exatas (CCE).
Novas ações
Além das reformas e conclusão de obras paralisadas, a PCU planeja novos investimentos na infraestrutura da Universidade. Está prevista a troca dos telhados da Biblioteca Central (BCE), do Bloco G56 e de outras estruturas menores.
Outras ações incluem a melhoria da acessibilidade no câmpus, com a adaptação de banheiros e calçadas para Pessoas com Deficiência (PcD). A iniciativa será financiada por recursos do governo estadual.
